Os benefícios da amamentação se estendem por toda a vida. O aleitamento contribui para a nutrição da criança, protegendo de infecções e doenças. Ajudando no desenvolvimento físico, cognitivo e emocional.
A amamentação na primeira hora de vida após o parto é essencial, pois ajuda o leite a descer mais rápido e é muito saudável para o bebê. A sucção é o maior estímulo à produção do leite: quanto mais o bebê suga, mais leite a mãe produz. O aleitamento ainda na primeira hora de vida tem sido relacionado com a manutenção da amamentação por mais tempo e os profissionais de saúde devem estimular esse momento ainda na primeira hora, colocando o bebê em contato pele a pele com a mãe logo após o nascimento.
O complemento ao leite materno deve ser oferecido ao bebê somente no sexto mês de vida, com a introdução gradual de papinhas de fruta e de outros alimentos, três vezes ao dia até o sétimo mês e, depois, aumentando gradativamente até a criança conseguir se adequar à alimentação da família. A mãe deve manter o leite materno até dois anos de idade ou mais e, com a introdução dos alimentos complementares, dar água para a criança nos intervalos.
O cardápio de alimentos consumidos pela família costuma ser baseado na cultura de cada região do Brasil. Por isso, é importante manter uma alimentação saudável de todos na casa para que, ao iniciar o desmame, a dieta da família contribua de forma benéfica para o desenvolvimento da criança. Parar de mamar é um processo natural definido pela mãe e o bebê e pode se dar forma espontânea, quando a criança se autodesmama, de forma gradual ou até mesmo súbita, mas são eles que definirão participando ativamente desse processo.
A amamentação é uma forma de prevenção de doenças e, após os seis meses de vida, o leite materno adicionado à uma alimentação variada, com alimentos de qualidade e preparados de forma correta para o consumo, contribuem para a saúde e crescimento adequado do bebê.
Por Cristiane Souza