segunda-feira, 30 de junho de 2014
O Ministério da Saúde publicou no Diário Oficial
da União, no mês de maio, a determinação de que em todas as maternidades da
rede pública de saúde deve ser realizada a oximetria de pulso – Teste do Coraçãozinho –, como parte da triagem neonatal
no Sistema Único de Saúde (SUS). Na triagem, a oximetria de pulso é um procedimento simples, rápido e
indolor. Que consiste em medir a oxigenação do sangue e os batimentos cardíacos
do recém-nascido com o auxílio de um oxímetro - espécie de pulseirinha
- instalado nos primeiros dias de vida no
braço direito do recém-nascido e em uma das pernas. O exame já era oferecido em algumas
maternidades da rede pública de saúde e, agora, se junta aos testes do pezinho,
da orelhinha e do olhinho, feitos de forma universal nos recém-nascidos para
identificar doenças e tratá-las precocemente.
O exame detecta a saturação de oxigênio no sangue e pode
identificar cardiopatias (problemas de coração) críticas. “No Teste do Coraçãozinho, se a
taxa de oxigênio estiver abaixo do valor normal, 95% em ambas as medidas (braço
e perna) e diferença menor que 3% entre as medidas do braço em comparação com a
da perna, existe a possibilidade de que o recém-nascido tenha cardiopatia. O
teste é uma triagem e o recém-nascido que apresentar alterações deverá realizar
o ecocardiograma e não receber alta até que o diagnóstico seja esclarecido”, explica a pediatra Tatiana Coimbra,
coordenadora-adjunta de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do
Ministério da Saúde.
O teste deve ser feito na maternidade, entre 24 e 48 horas
após o nascimento. De acordo com o Departamento de Cardiologia e
Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, cerca de um a dois de
cada mil recém-nascidos vivos apresentam cardiopatia congênita crítica e 30%
destes recém-nascidos recebem alta hospitalar sem o diagnóstico, podendo
evoluir para choque, hipóxia ou óbito precoce, antes de receber tratamento
adequado.
Outros exames que fazem parte da
triagem Neonatal é o Teste da Orelhinha e do Pezinho.
Teste da Orelhinha
O teste da orelhinha virou lei em
2010 e deve ser feito, prioritariamente, durante o primeiro mês de nascimento.
Ele é realizado por fonoaudiólogos e dura de três a cinco minutos. O exame é indolor,
pode ser realizado com a criança dormindo e ocorre por meio de um pequeno fone
colocado na parte externa do ouvido do bebê. Este fone é capaz de gerar
estímulos sonoros que mostram como o ouvido do recém-nascido reage aos sons.
Teste do Pezinho
O teste do pezinho, exame feito a
partir de sangue coletado do calcanhar do bebê, permite identificar doenças
graves, como: o hipotireoidismo congênito, doença metabólicas e doenças que
afetam o sangue. Geralmente são doenças que não apresentam sintomas no nascimento
e, se não forem tratadas cedo, podem causar sérios danos à saúde, inclusive
retardo mental grave e irreversível. Esse teste deve ser feito a partir de 48
horas de vida até 30 dias do nascimento da criança.
Teste do Olhinho
Ele deve ser feito nas primeiras 24 horas de vida do bebê e se trata
de uma luz direcionada ao olho da criança a uma distância de 20 centímetros,
que deve refletir um tom vermelho semelhante ao observado em fotografias com
flash. Caso a cor seja opaca, branca ou amarelada, significa que o
recém-nascido possui alguma patologia e que deve ser tratada.
Referência:
Crédito Foto:
Por Cristiane Souza
30/06/2014 - I Oficina de Grupo de Gestantes para Multiplicadores da IUBAAM
Hoje, 30/06, ocorreu a I Oficina de Grupo de Gestantes para Multiplicadores da IUBAAM, onde a técnica de amamentação Zylda Maria Santos explorou diversos assuntos relacionados à gestação, parto e puerpério,
compartilhando com os multiplicadores sua vasta experiência em grupos de
gestantes. Esteve também neste encontro a Enfª Iris Maria da Silva.
A
Iniciativa Unidade Básica Amiga da Amamentação (IUBAAM), tem por objetivo a
promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno através da mobilização das
unidades básicas de saúde para a adoção dos "Dez Passos para o Sucesso da
Amamentação" da IUBAAM. Essa Iniciativa delineia um importante papel de
suporte que as unidades básicas de saúde, em conjunto com os hospitais, podem
desempenhar a fim de tornar o aleitamento materno uma prática universal, contribuindo
significativamente para a saúde e bem estar dos bebês, suas mães, família e
comunidade local.
INICIATIVA
UNIDADE BÁSICA AMIGA DA AMAMENTAÇÃO DEZ PASSOS PARA O SUCESSO DA AMAMENTAÇÃO
Todas
as unidades básicas de saúde que oferecem serviço pré-natal e de pediatria e/ou
puericultura devem:
- Ter uma norma escrita quanto à promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno que deverá ser rotineiramente transmitida a toda a equipe da unidade de saúde.
- Treinar toda a equipe da unidade de saúde, capacitando-a para implementar esta norma.
- Orientar as gestantes e mães sobre seus direitos e as vantagens do aleitamento materno, promovendo a amamentação exclusiva até os 6 meses e complementada até os 2 anos de vida ou mais.
- Escutar as preocupações, vivências e dúvidas das gestantes e mães sobre a prática de amamentar, apoiando-as e fortalecendo sua autoconfiança.
- Orientar as gestantes sobre a importância de iniciar a amamentação na primeira hora após o parto e de ficar com o bebê em alojamento conjunto.
- Mostrar às gestantes e mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo se vierem a ser separadas de seus filhos.
- Orientar as nutrizes sobre o método da amenorreia lactacional e outros métodos contraceptivos adequados à amamentação.
- Encorajar a amamentação sob livre demanda.
- Orientar gestantes e mães sobre os riscos do uso de fórmulas infantis, mamadeiras e chupetas, não permitindo propaganda e doações destes produtos na unidade de saúde.
- Implementar grupos de apoio à amamentação acessíveis a todas as gestantes e mães, procurando envolver os familiares.
Coordenadoras da Oficina: Zylda Maria Santos e Iris Maria da Silva |
Bebês que são amamentados ficam menos doentes e são mais bem nutridos do que aqueles que ingerem qualquer outro tipo de alimento. |
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Referência:
Saiba mais sobre Aleitamento:
Por Cristiane Souza
sexta-feira, 27 de junho de 2014
27/06/2014 - Diabetes
Aumento de apetite, vontade de urinar o tempo inteiro e
algumas alterações visuais? Isso não é bom sinal, pois pode ser diabetes.
Doença silenciosa que na maioria das vezes aparece sem mostrar muitos sintomas.
A doença - que é crônica - surge quando a glicose não está
sendo absorvida corretamente pelas células do corpo, que precisam dela para
gerar energia. Essa absorção é feita por um hormônio produzido pelo pâncreas
chamado insulina. O diabetes ocorre quando alguma alteração não permite que a
insulina trabalhe para que as células absorvam o açúcar (glicose) necessário
para sua sobrevivência.
Existem alguns tipos mais comuns de diabetes. O tipo 1 é
conhecido também como insulinodependente. Pacientes com esse tipo de diabetes
necessitam de aplicação de injeções diárias de insulina, pois o seu corpo já
não produz mais insulina ou a produção é pouca.
No diabetes tipo 2 o organismo produz insulina normalmente,
mas o corpo se torna resistente à ação do hormônio e as taxas de açúcar no
sangue se elevam. Esse tipo de diabetes atinge aproximadamente 90% dos
diabéticos e é um mal silencioso.
Existe também o diabetes gestacional, onde as taxas de
glicose do sangue durante a gravidez são elevadas, principalmente quando há um
aumento efetivo de peso, mas os níveis de glicose voltam ao normal após o
parto. É recomendado que mulheres que tiveram casos de diabetes gestacional
façam controle das taxas nos anos posteriores à gravidez.
Para controlar os níveis glicêmicos é recomendado praticar
exercícios regularmente e com orientação médica. Hidroginástica, caminhada, corrida
e natação também ajudam a aliviar situações de estresse.
Fatores de risco do Diabetes:
- Obesidade e sedentarismo;
- Hipertensão Arterial;
- Hereditariedade, antecedentes familiares;
- Colesterol e Triglicérides Altos;
- Problemas emocionais, estresse;
- Doença cardiovascular ou cerebrovascular.
- Controle dos níveis de colesterol e da pressão arterial;
- Aumentar a ingestão de fibras;
- Diminuir a ingestão de gorduras, especialmente as saturadas;
- Prática de atividades físicas regulares;
- Diminuição do uso do tabaco e bebidas alcoólicas.
10 Coisas que Você Precisa Saber sobre Pé Diabético:
Infecções ou problemas na circulação nos membros inferiores
estão entre as complicações mais comuns em quem tem diabetes mal controlado.
Calcula-se que metade dos pacientes com mais de 60 anos apresente o chamado “pé
diabético”. Uma doença que pode ser evitada. Tais alterações podem causar
neuropatia; úlceras; infecções; isquemia ou trombose. Elas começam a ocorrer,
em geral, quando as taxas de glicose permanecem altas durante muitos anos.
Manter a taxa glicêmica sob controle e fazer exames
regulares são fundamentais para evitar tais complicações.
- A pessoa com pé diabético tem sintomas como: formigamentos; perda da sensibilidade local; dores; queimação nos pés e nas pernas; sensação de agulhadas; dormência; além de fraqueza nas pernas. Tais sintomas podem piorar à noite, ao deitar. Normalmente a pessoa só se dá conta quando está num estágio avançado e quase sempre com uma ferida, ou uma infecção, o que torna o tratamento mais difícil devido aos problemas de circulação.
- Os sintomas são mais frequentes após alguns com o diabetes mal controlado. Muitas pessoas passam a apresentar problemas de diminuição de circulação arterial e de sensibilidade em pés e pernas.
- A prevenção é a maneira mais eficaz de evitar a complicação. A medida principal é manter os níveis da glicemia controlados; exame visual dos pés, diário; e avaliação médica periódica.
- Pacientes com diabetes tipo 1 e tipo 2 devem devem passar, regularmente, por uma avaliação dos pés.
- O paciente deve examinar os pés diariamente em um lugar bem iluminado. Quem não tiver condições de fazê-lo, precisa pedir a ajuda de alguém. Deve-se verificar a existência de frieiras; cortes; calos; rachaduras; feridas ou alterações de cor. Uma dica é usar um espelho para se ter uma visão completa. Nas consultas, deve-se pedir ao médico que examine os pés. O paciente deve avisar de imediato o médico sobre eventuais alterações.
- É preciso manter os pés sempre limpos, e usar sempre água morna, e nunca quente, para evitar queimaduras. A toalha deve ser macia. É melhor não esfregar a pele. Mantenha a pele hidratada, mas sem passar creme entre os dedos ou ao redor das unhas.
- Use meias sem costura. O tecido deve ser algodão ou lã. Evitar sintéticos, como nylon.
- Antes de cortar as unhas, o paciente precisa lavá-las e secá-las bem. Para cortar, usar um alicate apropriado, ou uma tesoura de ponta arredondada. O corte deve ser quadrado, com as laterais levemente arredondadas, e sem tirar a cutícula. Recomenda-se evitar idas a manicures, dando preferência a um profissional treinado, o qual deve ser avisado do diabetes. O ideal é não cortar os calos, nem usar abrasivos. É melhor conversar com o médico sobre a possível causa do aparecimento dos calos.
- É melhor que os pés estejam sempre protegidos. Inclusive na praia e na piscina.
- Os calçados ideais são os fechados, macios, confortáveis e com solados rígidos, que ofereçam firmeza. Antes de adquiri-los, é importante olhar com atenção para ver se há deformação. As mulheres devem dar preferência a saltos quadrados, que tenham, no máximo, 3 cm de altura. É melhor evitar sapatos apertados, duros, de plástico, de coro sintético, com ponta fina, saltos muito altos e sandálias que deixam os pés desprotegidos. Além disso, recomenda-se a não utilização de calçados novos, por mais de uma hora por dia, até que estejam macios.
Saiba Mais:
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Por Cristiane Souza
quinta-feira, 26 de junho de 2014
26/06/2014 - Dia Nacional do Diabetes
Nesta quinta, 26/06, o CSEGSF realizou atividades em comemoração ao Dia Nacional do Diabetes. Este encontro tem como objetivo a prenvenção e a promoção à saúde.
Esta data é uma tentativa de alertar as pessoas que o diabetes é uma doença crônica que atinge mais de 10 milhões de brasileiros, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Os sintomas físicos mais comuns dessa patologia são a fome excessiva associada à perda de peso, muita sede, vontade de urinar, dores nas pernas e má circulação.
E no CSEGSF houve Atividade Laboral com o ACS João Carlos de Souza, a Equipe de Nutrição com as estágiarias Daniele e Tatiana, com o auxilio da Nutricionista Sueli Rosa falaram sobre a alimentação do diabético - apresentando os 10 passos de uma alimentação saudável e a Nutricionista Sueli Rosa falou sobre o resultado do Projeto Jogue Limpo com o seu Coração - apresentando o gasto familiar com os alimentos das crianças de 5 a 9 anos.
Os 10 passos de uma alimentação saudável para o diabético:
- Estabeleça horários para as refeições, distribuindo-as em 5 a 6 refeições por dia.
- Consuma variados tipos de legumes, verduras e frutas. Use sempre aqueles de coloração intensa, como os verde-escuros e amarelos.
- Escolha alimentos ricos em fibras: verduras, frutas e legumes, leguminosas (feijões), cereais integrais como arroz, pão e farinhas (aveia, trigo etc.).
- Evite os alimentos ricos em açúcares, como doces, refrigerantes, chocolates, balas entre outras guloseimas.
- Consuma pouco sal de cozinha. Evite alto teor de sal, temperos prontos e alimentos industrializados. Prefira ervas (salsa, coentro, cebolinha e orégano), especiarias e limão para tornar as refeições mais saborosas e mais saudáveis.
- Diminua o consumo de gordura: diminua a quantidade de manteiga e margarina que você consome; evite frituras e alimentos industrializados que contêm gordura vegetal hidrogenada entre seus ingredientes (leia no rótulo dos alimentos); dê preferência para: leite desnatado, queijos brancos, carnes magras (frango, peixe) e alimentos preparados com pouco óleo e gordura.
- Evite fumo e bebidas alcoólicas.
- Beba água! No mínimo 2 litros de água por dia.
- Mantenha um peso saudável.
- Tenha uma alimentação saudável e uma atividade física moderada e regular.
Mas o que é o Diabetes Mellitus? É uma disfunção causada pela deficiência total ou parcial de produção de insulina, hormônio produzido pelo pâncreas. Como consequência a glicose não é aproveitada adequadamente pelas células provocando sua elevação no sangue, ultrapassando as taxas normais.
E seus tipos são:
- Diabetes tipo 1 - surge no início da vida ou na fase adulta, apesar de haver casos descobertos em pessoas de idade avançada. Sua característica principal é a incapacidade total do pâncreas de produzir insulina, levando o paciente a precisar tomá-la diariamente de forma injetável.
- Diabetes tipo 2 - é o mais comum e geralmente se manifesta em idades mais avançadas. Na maioria das vezes, o pâncreas ainda produz a insulina, mas não o suficiente para garantir as funções regulares. Assim o paciente tem de usar medicamentos, que desempenharão as funções que o órgão já não realiza sozinho.
Referência: http://goo.gl/J5tIWj / http://goo.gl/EKJQHA / http://goo.gl/iBTkrm
Crédito Foto: http://goo.gl/f7VJzi
Por Cristiane Souza
26/06/2014 - Arraiá da Valla em Manguinhos - Confraternização dos Funcionários do CSEGSF E CFVV
Hoje foi realizado, no campo de futebol da ASFOC, a festa de confraternização entre os funcionários do CSEGSF e CFVV.terça-feira, 24 de junho de 2014
24/06/2014 - GT de Reterritorialização de Manguinhos realiza reunião com os enfermeiros do CSEGSF e CFVV
Hoje o GT de Reterritorialização de Manguinhos realizou uma reunião com todos os enfermeiros da Estratégia Saúde da Família na OTICS Manguinhos. A Facilitadora desta reunião, enfermeira Isabella, abordou a importância da equipe compreender as etapas de reterritorialização e destacou a necessidade do preenchimento correto das Fichas A e B, alem de fazer as atualizações cadastrais.A reterritorialização tem como objetivo principal proporcionar a equidade na distribuição populacional entre microáreas e equipes, em especial ao considerar a questão dos diferentes níveis de riscos e vulnerabilidades entre as comunidades.
Vejam algumas fotos da reunião:
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Por Carlos Costa
24/06/2014 - Encontro de Gestantes da Equipe CAH/VSP
Hoje, 24/06, no CSEGSF
foi realizado o Encontro de Gestantes da Equipe CAH/VSP. Neste encontro foi
falado sobre a importância do pré-natal, onde é feito um vínculo com o bebê e as gestantes tiraram muitas dúvidas quanto a gestação, amamentação, cuidados com o bebê e
alimentação. Houve exibição de vídeos mostrando a evolução da gestação.
Também foi abordado a importância
da realização dos exames de pré-natal, o projeto Cegonha Carioca, o teste do
pezinho.
Neste encontro as
profissionais de Saúde Bucal – Fernanda Nunes (Cirurgiã-Dentista) e a ASB
Simone – falaram sobre a importância da higiene bucal, tanto durante a gestação
quanto ao cuidado com o bebê através do jogo Mito e Verdade, com perguntas
como:
- A gravidez enfraquece os dentes e os faz cair?
- Para limpar a boca do bebê deve-se usar mel rosado?
- A carie é um furo no dente causado por micróbios?
- Devemos usar fio dental para retirar os restos de alimentos entre os dentes?
- O flúor é um meio de proteger os dentes?
- Não há como identificar a placa bacteriana a olho nu?
Estiveram também
presentes neste encontro a Drª Hedwiges, a Tec. De Enfermagem Ana Paula e os
ACS Pamela, Fernando e Michele.
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Por Cristiane Souza